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PINCELADAS DE ARTE III

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1PINCELADAS DE ARTE III Empty PINCELADAS DE ARTE III Sáb Nov 15, 2014 6:47 pm

Flavio Fernandes

Flavio Fernandes
Admin

Está série de documentários curtos, retratam de forma maravilhosa e ao mesmo muito profunda, estudos de diversas obras de arte, dos maiores mestres de todos os tempos, bem como da a indicação de onde encontram-se tais obras.

Éduard Manet - O Almoço Na Relva

Édouard Manet (Paris, 23 de janeiro de 1832 — Paris, 30 de abril de 1883) foi um pintor e artista gráfico francês e uma das figuras mais importantes da arte do século XIX.
Os gostos de Manet não vão para os tons fortes utilizados na nova estética impressionista. Prefere os jogos de luz e de sombra, restituindo ao nu a sua crueza e a sua verdade, muito diferente dos nus adocicados da época. O trabalhado das texturas é apenas sugerido, as formas, simplificadas. Os temas deixaram de ser impessoais ou alegóricos, passando a traduzir a vida da época, e, em certos quadros, seguiam a estética naturalista de Zola e Maupassant.

Quadro ambicioso e de grande dimensão (215 por 271 centímetros) - como era frequente na altura - pintado por Édouard Manet entre 1862 e 1863, e cujo nome original é Le Déjeneur sur l´Herbe. Foi apresentado publicamente no Salão dos Independentes, realizado em Paris em 1863, e o seu título inicial era Le Bain (O Banho).
Representando quatro figuras inseridas num ambiente natural, uma mulher nua sentada sobre a relva junto a dois companheiros e, mais ao fundo, isolada, uma outra jovem, Manet desenvolveu uma complexa composição que acentuava o efeito de profundidade, sendo possível isolar três elementos fundamentais: num primeiro plano, uma natureza morta de colorido intenso definida pelas roupas da jovem; em seguida os três personagens sentados; ao fundo, um conjunto de elementos vegetais que cortavam a perspetiva e um riacho onde uma rapariga se banhava.
Aquando da abertura do Salão, o quadro foi considerado, pelo público e pelo próprio Napoleão III, uma imoralidade e um atentado ao pudor. Quase todos os críticos de arte se manifestaram de forma hostil, assinalando inclusivamente que Manet deveria aprender a desenhar e a pintar em vez de procurar a fama através do escândalo.
Foi, no entanto, ignorado pela crítica e pelo público, o facto de este quadro, tal como muitos outros trabalhos de Manet, se inspirar em pinturas famosas, nomeadamente do período renascentista. De facto, a ideia de colocar uma figura feminina nua junto a homens vestidos com roupa da época, derivou de forma direta do consagrado quadro de Giorgione Concerto Campestre, da escola veneziana renascentista, que se encontrava no Louvre. Esta alusão historicista observava-se igualmente numa pintura posterior de Manet, a célebre Olímpia, que retomava o tema da Vénus de Urbino de Ticiano e que foi também fortemente criticada pelo público.
A grande diferença entre as pinturas de Manet e as suas fontes de inspiração é o facto de já não representarem seres mitológicos e abstratos, mas personagens reais facilmente associadas ao quotidiano parisiense (por sinal, o modelo que o pintor utilizou para o nu das duas pinturas, Victorine Meurend, foi facilmente reconhecido por parte do público masculino deste Salão). Para além do tema, outra das características que tornava a sua pintura tão ofensiva era o próprio estilo, em tudo oposto aos cânones academicistas da pintura oficial.
Abandonando o estúdio, Manet pintava diretamente ao ar livre, observando cuidadosamente os efeitos que a luz produzia sobre os objetos e sobre os espaços, transmitidos através de requintados e afirmados contrastes de claro escuro, de cores vivas e de pinceladas rápidas e espontâneas. Esta exaltação dos valores cromática e lumínica transforma o quadro numa obra pioneira e revolucionária, prenunciadora dos princípios estéticos do movimento impressionista.Esta pintura acabaria por ser exposta no Museu do Louvre, em Paris.



El Greco - O Enterro Do Conde De Orgaz

O enterro do Conde Orgaz (em espanhol El entierro del Conde de Orgaz), obra fundamental de El Greco (1541-1614), encontra-se na igreja de São Tomé, Toledo, na Espanha.

Gonzalo Ruiz de Toledo era senhor de Orgaz, pois a vila de Orgaz não foi condado até 1522.1 Foi um homem piedoso e benefactor da paróquia de Santo Tomé, sendo a igreja reedificada e ampliada em 1300 às suas expensas.
Ao falecer a 9 de dezembro de 1323 (outras fontes em 1312) deixou no seu testamento uma exigência que deviam cumprir os vizinhos da vila de Orgaz:
"pague-se cada ano para o cura, ministros e pobres da paróquia 2 carneiros, 8 pares de galinhas, 2 odres de vinho, 2 cargas de lenha, e 800 maravedis"

Passados mais de 200 anos, em 1564, o pároco da igreja de Santo Tomé, Andrés Núñez de Madrid, advertiu o descumprimento por parte dos habitantes da localidade toledana a continuarem entregando os bens estipulados no testamento do seu Senhor e reclamou frente da chancelaria de Valladolid.
Aquando por fim ganhou o pleito, em 1569, e recebeu o retido (soma considerável pelos muitos anos não pagos), quis perpetuar para as gerações vindouras o conde, Senhor da vila de Orgaz encomendando o epitáfio em latim que se encontra aos pés do quadro, na que além do pleito empreendido pelo pároco relata o acontecimento prodigioso que aconteceu durante o enterro do Senhor de Orgaz, dois séculos antes.
Esta tradição que existia em Toledo narra que em 1327, quando se transladaram os restos do Senhor de Orgaz desde o convento dos agostinhos --próximo a São João dos Reis- à paróquia de Santo Tomé, o mesmo Santo Agostinho e Santo Estevão desceram do céu para colocar com as suas próprias mãos o corpo na sepultura, enquanto os admirados assistentes escutavam uma voz que dizia "Tal galardão recebe quem a Deus e aos seus santos serve".
Para presidir a capela mortuária do Senhor de Orgaz, D. Andrés Núñez de Madrid, encarregou o trabalho a um pintor freguês, que naquele tempo vivia, de aluguer, a poucos metros dali, nas casas do Marquês de Villena.
A 15 de março de 1586 assinou-se o acordo entre o pároco, o seu mordomo e El Greco no que se fixava de jeito preciso a iconografia da zona inferior da tela, que seria de grandes proporções. Pontualizava-se da seguinte maneira :
Cquote1.svg na tela tem-se de pintar uma procissão, (e) como o cura e os outros clérigos que estavam fazendo os ofícios para enterrar a D. Gonzalo Ruiz de Toledo senhor da Vila de Orgaz, e baixaram Santo Agostinho e Santo Estevão para enterrarem o corpo deste cavaleiro, um segurando-o da cabeça e o outro dos pés, deitando-o na sepultura, e fingindo ao redor muitas pessoas que estava olhando e em cima de tudo isto tem-se de fazer um céu aberto de glória ... Cquote2.svg
.
O pagamento faria-se após uma taxação, tendo recebido cem ducados de sinal, devendo acabá-lo por volta do Natal desse mesmo ano.
O trabalho alongou-se até finais de 1587 provavelmente, para o aniversário do milagre e a festa de São Tomé. Numa primeira taxação, El Greco avaliou a sua obra em 1200 ducados, "sem a guarnição e o adorno" quantidade que pareceu excessiva ao bom e prático pároco (comparado com os 318 do "Espólio" e os 800 do "São Maurício" de El Escorial). Reclamou o pároco e visou a renegociar a rebaixa e dois novos pintores re-taxaram o enorme quadro em 1700 ducados. Frente do novo desastre, recorreram cura e mordomo, e o Conselho Arcebispal decidiu retornar ao primeiro preço. El Greco sentiu-se então agravado e ameaçou com apelar para o Papa e para a Santa Sé, mas aveio-se por causa das previsíveis dilações e custos processais; a 30 de maio de 1588, o conselho aceitou a renúncia do pintor a apelar e resolveu que a paróquia lhe abonasse os 1200 ducados, concertando-se a 20 de junho ambas as partes e saldando a dívida em 1590.

O quadro representa as duas dimensões da existência humana: embaixo a morte, em cima o céu, a vida eterna. El Greco plasmou no quadro o horizonte da vida frente da morte, iluminado por Jesus Cristo.
Na parte inferior, o centro é ocupado pelo cadáver do senhor, que vem ser depositado com toda veneração e respeito no seu sepulcro. Para tão solene ocasião baixaram os santos do céu: o bispo Santo Agostinho, um dos grandes pais da Igreja, e o diácono Santo Estevão, primeiro mártir de Cristo.
A este enterro, dois personagens principais, El Greco olha de frente, invitando-nos a entrar no mistério admirável que contemplam o nossos olhos, enquanto o seu filho assinala com o seu dedo para a personagem central.
Entre o céu e a terra, o laço de união é a alma imortal do senhor de Orgaz, figurada como um feto que é levado para o céu por mãos de um anjo, através de uma espécie de vulva materna que dará à luz a vida eterna do céu. A morte aparece bem como um parto para a luz eterna na qual vivem os santos. Trance doroso, mas cheio de esperança(...)



GOYA - Os Fuzilamentos de 3 de Maio

Três de Maio de 1808 em Madrid, Os fuzilamentos da montanha do Príncipe Pío ou Os fuzilamentos de três de Maio, nome pelo qual é habitualmente conhecido, é um quadro do pintor espanhol Francisco de Goya. O quadro, de 2,68 x 3,47 metros, foi realizado em 1814 e encontra-se no Museu do Prado, em Madrid.
O quadro forma uma série com o quadro o Dois de Maio. Após sua exibição ao ar livre por ocasião do retorno de Fernando VII, foram armazenados por longo tempo e é sabido que por volta de 1850 se guardavam no Museu do Prado, mas não se exibiam, talvez pelas críticas dispares que tiveram durante longo do tempo. O pintor José Madrazo, diretor do museu do Prado, chegara a afirmar que estas eram obras de discutível execução, muito inferiores aos retratos mais famosos do artista. Finalmente, foi com o auge do Romantismo e o Impressionismo que estas pinturas adquiriram fama mundial.
O quadro plasma a repressão do acontecimento que se conhece como o levantamento de 2 de Maio, ocorrido em 1808, após Napoleão invadir a Espanha e a casa real seguir as suas ordens. A revolta estoura a 2 de Maio de 1808, quando uma parte do povo de Madrid tenta evitar a saída, ordenada pelos franceses, do infante D. Francisco de Paula de Bourbon para a França. A situação escalou e as tropas francesas atiraram contra os madrilenos sublevados.
O comandante das forças francesas, o marechal Joachim Murat, decidiu reprimir duramente a revolta. Ele escreve no seu diário:
"O povo de Madrid deixou-se arrastar à revolta e ao assassinato... Sangue francês foi derramado. Sangue que demanda vingança."
Os madrilenos que foram encontrados com armas foram assassinados. Foram ao redor de 400 vítimas. 44 revolucionários foram juntados e fuzilados na noite de 2 a 3 de Maio na colina do Príncipe Pío, em Madrid. Este é o episódio que Goya mostra no seu quadro.



Delacroix - A Liberdade Guiando o Povo

A Liberdade Guiando o Povo (em francês: La Liberté guidant le peuple) é uma pintura de Eugène Delacroix em comemoração à Revolução de Julho de 1830, com a queda de Carlos X. Uma mulher representando a Liberdade, guia o povo por cima dos corpos dos derrotados, levando a bandeira tricolor da Revolução francesa em uma mão e brandindo um mosquete com baioneta na outra. A pintura é talvez a obra mais conhecida de Delacroix.

No momento em que Delacroix pintou o quadro, ele já era o líder reconhecido na escola era romântica na pintura francesa. Delacroix, que nasceu na Era do Iluminismo, foi dando lugar às ideias e estilo do romantismo, rejeitando a ênfase no desenho preciso que caracterizou a arte académica de seu tempo, e ao invés dar uma nova importância à cor livre.
Delacroix pintou o seu trabalho no Outono de 1830. Numa carta ao seu irmão de 12 de Outubro, ele escreveu: "O meu mau humor está desaparecendo graças ao trabalho árduo. Embarquei num tema moderno - a barricada. Mesmo que não tivesse lutado pelo meu país, pelo menos pinto-a". A pintura foi exibida pela primeira vez no Salão de Maio de 1831.



Gustave Courbet- O Ateliê Do Artista

Gustave Courbet (Ornans, 10 de junho de 1819 — La Tour-de-Peilz, 31 de dezembro de 1877) foi um pintor francês. Foi acima de tudo um pintor da vida camponesa de sua região. Ergueu a bandeira do realismo contra a pintura literária ou de imaginação.



Fra Angelico - A Anunciação

Giovanni da Fiesole, nascido Guido di Pietro Trosini, mais conhecido como Fra Angelico, (Vicchio di Mugello, 1387 — Roma, 18 de Fevereiro de 1455) foi um pintor italiano, considerado o artista mais importante da península na época do Gótico Tardio ao início do Renascimento.
É também chamado Beato Angelico, fra Giovanni ou fra Giovanni da Fiesole (fra é italiano para frei) por ter ingressado no convento dominicano de Fiesole, em 1407. Guido di Pietro, ou Guidolino "da Pietro" (i.e., filho de Pietro), porém, foi seu nome de batismo.
Ao ingressar no convento já tinha recebido treinamento artístico. Entre 1409 e 1418 foi exilado, com o resto da comunidade, por se oporem ao Papa Alexandre V. Em 1436 ele e a comunidade se deslocaram para o convento de São Marcos, em Florença, onde começou a pintar as paredes. Em 1447 e 1448 esteve em Roma, e de novo em 1452, trabalhando na corte do papa, decorando as paredes da capela do Papa Nicolau V, no Vaticano e aceitando encomendas em Orvieto. Prior do Convento de Fiesole entre 1448 e 1450, continuou a trabalhar em Roma e Florença.
Supõe-se que estudou a arte da iluminura com Lorenzo Monaco, cultivador do estilo gótico internacional. Influenciado por Gentile da Fabriano, e por Lorenzo Ghiberti, Fra Angelico adotou novas formas da Renascença em seus afrescos e nos painéis, desenvolvendo um estilo único, caracterizado por cores suaves, claras, formas elegantes, composições muito contrabalançadas. Acrescenta a sua linguagem pictórica as contribuições de Masaccio, enriquecidas com um achado genial: o uso da luz com uma intenção nada naturalista mas estética, expressa através de um uso inteligente da cor. Sua pintura essencialmente religiosa está dominada por um espírito contemplativo pois concebe a pintura como uma espécie de oração. Seus temas mais frequentes e característicos são a Virgem com o Menino, a coroação da Virgem e a Anunciação. Nas suas representações do paraíso, pinta com dedicação e amor franciscanos flores e ervas dos prados por onde caminham os escolhidos. Uma das suas obras de mais substância é «A Descida», em que se presta mais atenção à veneração e amor dos santos que ao sofrimento de Cristo.
Do ponto de vista técnico, Fra Angélico parte do gosto preciosista e delicado do gótico internacional, enriquecido com o interesse pela perspectiva característico da época. Insiste mais na linha que na cor. Pelos seus temas, pelo seu tratamento da natureza, pela sua incorporação da arquitectura, é inequivocamente renascentista. Pinta frequentemente em colaboração com os seus discípulos.
Em suas pinturas também expressa o sentimento interior das pessoas, como na Obra O Juízo Final, Fra Angelico tenta expressar o amargo e a alegria numa sintonia de cores vivas saindo do padrão Medieval que era voltado somente a Deus e entrando no Renascimento que era voltado ao homem.
A maior parte das suas obras conservam-se no claustro, nas celas e nas salas do mencionado Convento de S. Marcos, cujas paredes mostram murais com cenas e figuras religiosas («Dois Dominicanos Atendendo Jesus Peregrino», «S. Pedro Mártir»). De entre os frescos da Capela Nicolina, a capela do Papa Nicolau V no Vaticano, destacam-se «A Lenda da Santo Estêvão» e «A Lenda de S. Lourenço».
Entre as suas obras principais estão o "Retábulo da Madona", em Perugia; a "Coroação da Virgem cercada por anjos músicos" (Louvre, Paris); o "Cristo cercado de anjos, patriarcas, santos e mártires" (National Gallery, Londres); a "Anunciação" (Prado, Madri); e o "Juízo final" (Galeria Nacional, Roma).
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 1982 passando a ser chamado "Beato Fra Angelico".
No dia 14 de novembro de 2006 foram encontrados mais dois painéis por eles pintados, perdidos há mais de 200 anos, numa modesta casa em Oxford, na Inglaterra.



El Bosco - O Jardim Das Delícias

O Jardim das Delícias Terrenas é um tríptico de Hieronymus Bosch, que descreve a história do Mundo a partir da criação, apresentando o paraíso terrestre e o Inferno nas asas laterais. Ao centro aparece um Bosch que celebra os prazeres da carne, com participantes desinibidos, sem sentimento de culpa. A obra expõe ainda símbolos e atividades sexuais com vividez. Especula-se sobre seus financiadores, que poderiam ser adeptos do amor livre, já que parece improvável que alguma igreja tradicional a tenha encomendado.
Ligada à "utopia" por um lado, mas representando o lugar da vida humana por outro, Bosch revela uma actualidade do seu tempo, dado que essa vida está entre o paraíso e o inferno como se conta no Génesis. O tríptico, quando fechado, tem uma citação transcrita desse livro "Ele mesmo ordenou e tudo foi criado". Entre o bem e o mal está o pecado, preposição cristã. No jardim, painel central, representações da luxúria, mensagem de fragilidade nas envolvências do vidro e das flores, reflectem um carácter efémero da vida, passagem etérea do gozo, do prazer.
Enquanto "utopia", porque transcreve de modo imaginário na imagem um "real", que mais se aproxima do surreal, e representa, mesmo que toda a sociedade e a cultura Ocidental esteja marcada por essa estrutura, uma história "utópica" do seu tempo. Entre um "bem" e um "mal" está a vida e o pecado, de certo foi aplicado, mas no início seria apenas uma projecção.

Ao abrir-se, o trítico apresenta, no painel esquerdo, uma imagem do paraíso onde se representa o último dia da criação, com Eva e Adão, e no painel central representa a loucura solta: a luxúria. Nesta tábua central aparece o ato sexual e é onde se descobrem todos os prazeres carnais, que são a prova de que o homem perdera a graça. Por último temos a tábua da direita onde se representa a condena no inferno; nela o pintor amostra um palco apoteótico e cruel, no qual o ser humano é condenado pelo seu pecado.
A estrutura da obra, em si, também conta com um enquadre simbólico: ao abrir-se, realmente fecha-se simbolicamente, porque no seu conteúdo está o princípio e o fim humano. O princípio na primeira tábua, que representa o Gênesis e o Paraíso, e o fim na terceira, que representa o Inferno.

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