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Não gostaria de começar este texto com palavras superficiais, pois será retratada a vida de uma das pessoas mais autênticas que se tem conhecimento. Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza, foi um dos maiores interpretes da música brasileira em todos os tempos, um artista que conseguia expressar sentimentos, através de suas letras, sendo que algumas de suas canções tornaram-se atemporais e mesmo depois de tantos anos de sua morte, ainda continua mexendo com sentimentos extremamente profundos.
Podemos dividir a discografia deste brilhante artista em duas fases principais, antes de ser acometido pelo vírus da AIDS, onde Cazuza era um cantor de rock e líder do Barão Vermelho e depois, quando o mesmo migrou para a carreira solo, tornando-se na modesta opinião deste humilde autor, um artista completo, e inclusive resgatando um dos gêneros mais populares da música brasileira, a bossa nova.
Em sua fase Rock Roll, Cazuza expressava sentimentos de contestações sócio-políticos de uma sociedade, que como sabemos se preocupa tanto em apontar erros alheios, que não tem tempo de olhar para as próprias nádegas.
Já na fase em que predominou a bossa nova, observamos um Cazuza diferente, mais não menos expressivo, com canções maravilhosas que demonstravam um misto de sentimentos, muitos dos quais correlacionados com o fato de estar acometido pela AIDS, na verdade nesta fase, vemos este brilhante músico fazer uma verdadeira introspecção, era o nascimento do poeta, o que em parte também expressava o inicio de sua morte.
Costumamos nos referir a Cazuza, como um poeta e tal sinônimo, nunca foi tão bem utilizado para expressar um músico, pois suas letras nos levam a uma interiorização, passamos a refletir, sobre o amor, a dor, o medo, entre outros sentimentos que isolados ou em conjunto nos mostram que verdadeiramente somos humanos, aptos a erros e acertos, umas horas por cima, outras tantas por baixo, e isso também se refletia em sua vida, pois Cazuza era o tipo de "pessoa humana", que assumia sua humanidade exacerbada, seus dilemas, paradoxos e excentricidades, sem nunca ficar em cima do muro.
Existem muitos textos que retratam Cazuza, como um revoltado e sua imagem esta diretamente associada a um cara super talentoso, mais que não soube associar o talento com a vida e que morreu jovem e solitário, mais que fique claro uma coisa, o único sentimento que não podemos ter por Cazuza é o de pena, pois o mesmo viveu intensamente, amou, odiou, riu, chorou, bebeu, fumou, tinha AIDS sim, era homossexual sim, mais ao menos não ficava se escondendo atrás de uma capa, como muitos dos que criticavam a sua carreira faziam e na verdade como muitos em nossa sociedade fazem, criando estereótipos de perfeição, onde todos sabemos que não existe ser humano perfeito.
Cazuza morre em 7 de Julho de 1990, deixando um legado incrível para a música brasileira, músicas como ideologia, codinome beija-flor, o tempo não para, exagerado, entre tantas outras, para ser mais específico em apenas nove anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes. Após sua morte, os pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza, em 1990, que tem como objetivo proporcionar uma vida melhor a crianças soropositivas, através de assistência à saúde, educação e lazer.
Não importa o quanto se escreva sobre Cazuza, pois ele não foi uma ciência exata, Cazuza foi simplesmente Cazuza e como a música nos fala, o poeta não morreu, pois ele se eternizou com suas belas canções para todo o sempre.
Podemos dividir a discografia deste brilhante artista em duas fases principais, antes de ser acometido pelo vírus da AIDS, onde Cazuza era um cantor de rock e líder do Barão Vermelho e depois, quando o mesmo migrou para a carreira solo, tornando-se na modesta opinião deste humilde autor, um artista completo, e inclusive resgatando um dos gêneros mais populares da música brasileira, a bossa nova.
Em sua fase Rock Roll, Cazuza expressava sentimentos de contestações sócio-políticos de uma sociedade, que como sabemos se preocupa tanto em apontar erros alheios, que não tem tempo de olhar para as próprias nádegas.
Já na fase em que predominou a bossa nova, observamos um Cazuza diferente, mais não menos expressivo, com canções maravilhosas que demonstravam um misto de sentimentos, muitos dos quais correlacionados com o fato de estar acometido pela AIDS, na verdade nesta fase, vemos este brilhante músico fazer uma verdadeira introspecção, era o nascimento do poeta, o que em parte também expressava o inicio de sua morte.
Costumamos nos referir a Cazuza, como um poeta e tal sinônimo, nunca foi tão bem utilizado para expressar um músico, pois suas letras nos levam a uma interiorização, passamos a refletir, sobre o amor, a dor, o medo, entre outros sentimentos que isolados ou em conjunto nos mostram que verdadeiramente somos humanos, aptos a erros e acertos, umas horas por cima, outras tantas por baixo, e isso também se refletia em sua vida, pois Cazuza era o tipo de "pessoa humana", que assumia sua humanidade exacerbada, seus dilemas, paradoxos e excentricidades, sem nunca ficar em cima do muro.
Existem muitos textos que retratam Cazuza, como um revoltado e sua imagem esta diretamente associada a um cara super talentoso, mais que não soube associar o talento com a vida e que morreu jovem e solitário, mais que fique claro uma coisa, o único sentimento que não podemos ter por Cazuza é o de pena, pois o mesmo viveu intensamente, amou, odiou, riu, chorou, bebeu, fumou, tinha AIDS sim, era homossexual sim, mais ao menos não ficava se escondendo atrás de uma capa, como muitos dos que criticavam a sua carreira faziam e na verdade como muitos em nossa sociedade fazem, criando estereótipos de perfeição, onde todos sabemos que não existe ser humano perfeito.
Cazuza morre em 7 de Julho de 1990, deixando um legado incrível para a música brasileira, músicas como ideologia, codinome beija-flor, o tempo não para, exagerado, entre tantas outras, para ser mais específico em apenas nove anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes. Após sua morte, os pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza, em 1990, que tem como objetivo proporcionar uma vida melhor a crianças soropositivas, através de assistência à saúde, educação e lazer.
Não importa o quanto se escreva sobre Cazuza, pois ele não foi uma ciência exata, Cazuza foi simplesmente Cazuza e como a música nos fala, o poeta não morreu, pois ele se eternizou com suas belas canções para todo o sempre.
