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Estereótipos, uma visão superficial idealizada pela mídia.

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Flavio Fernandes

Flavio Fernandes
Admin

Vivemos atualmente numa sociedade que prega certos valores, sejam estéticos, de consumo, e etc., que muitas vezes são práticas importadas de outras culturas e ou divulgadas pela mídia, que leva a sociedade a acreditar, que o mais importante é o ter ao invés do ser.
   Hoje para que um ser humano seja aceito pela sociedade, são necessários certos atributos específicos e gerais, como por exemplo, uma pessoa é dita interessante se tem um carro do ano, se estiver em forma, de acordo com os padrões de beleza vigentes, , fale o que as outras pessoas querem ouvir e não o que pensam de fato.
   Estas práticas, levam as pessoas a acreditarem que nunca tem o suficiente, portanto não importa o quão magro você esteja, não importa se o seu carrão do ano é o máximo, pois sempre vai haver um mais caro, isso leva as pessoas a efetuarem empréstimos e fazer campras parceladas, ficando desta forma escravas dos bancos, uma vez que o seu salário passa a  servir apenas para pagar os juros.
    O principal instrumento utilizado pelo capitalismo para pregar tais práticas é a mídia, que leva as pessoas a ficarem refém deste sistema, um bom exemplo do que está sendo dito são estes programas que expõem as extravagâncias dos artistas, fazendo as pessoas acreditarem que para ser feliz tem que adotar os padrões acima mencionados, um outro exemplo são as propagandas, que se repararmos apresentam sempre os mesmos tipos de produtos, e meio que fazem lavagens cerebrais nas pessoas, deixando as mesmas acreditarem que é possível ter tudo e não apenas o suficiente para uma vida plena.
     O conjunto destes fatores leva a sociedade, a marginalizar certas pessoas que não se enquadram nestas características, por isso vemos tantas pessoas com anorexia, infelizes e em último caso até se suicidando.
      Não estamos em condições de descartar nenhuma pessoa, muitas vezes quem não se adequá aos padrões vigentes, tem muito mais a oferecer do que quem vive uma vida superficial, para tanto gostaria de fazer uma analogia, quem nunca foi ao mercado e comprou uma maça linda, grande e vermelhinha e quando deu a primeira mordida foi aquela decepção, pois o fruto por dentro estava estragado, é assim também com os seres humanos, muitas pessoas que julgamos perfeitas só precisam de uma oportunidade para mostrar o que de fato elas são, enquanto outras pessoas que excluímos tem muito a nos ensinar.
      Hoje vivemos em um período, onde os seres humanos estão perdendo de fato a sua humanidade, tudo o que é pregado é um individualismo exacerbado, onde o mais importante é o que a pessoa tem e não o que pessoa é, o caráter esta dando lugar a superficialidade, as pessoas se vendem por migalhas, se aliam aos ditos mais fortes para pertencer a um determinado grupo.
      Não devemos esquecer de fato o que somos, o espelho que é o maior inimigo de muitas pessoas, deve ser o seu maior aliado, pois ao olharmos no espelho devemos ver o reflexo de nossa alma, ver o que conquistamos com trabalho e suor, o segredo da felicidade plena, não esta naquilo que as pessoas tem e sim no elas são.
      Vivemos em uma sociedade mesquinha e preconceituosa, portanto os valores pregados tem como objetivo transformar você em um verdadeiro robô, uma máquina de trabalho perfeita, mais sem personalidade.
       Não julguem as pessoas pela aparência, ou pela dinheiro, julgue as pessoas pelos olhos, deem oportunidades a todos, não estamos em condições de excluir ninguém.
     Para conclusão deste texto, quero deixar claro, que devemos levar uma vida mais simples, sem contanto perdemos nossas aspirações, portanto, devemos avaliar, o que de fato é um sonho, ou uma mera vontade, imposta pela mídia como referência.
    Como prova de que os valores estão sendo substituídos pela estética, postarei uma série de vídeos que demonstram como o talento de fato vence a barreira do estereótipo e do preconceito, bem como uma ótima música, que enaltecem as ideias presentes neste texto..









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